É uma metodologia artificial para produção de embriões, que garante melhoramento genético animal e aumento da produtividade.

• Maturação in vitro (MIV)

Os oócitos selecionados são cultivados por 24 horas no laboratório (período que passam pelo processo de maturação e se tornarão aptos para a fecundação e o desenvolvimento embrionário).  

• Fecundação in vitro (FIV)

Os oócitos maturados são fecundados com espermatozoides de sêmen congelado, de livre escolha do criador. Dependendo da concentração e qualidade do sêmen, uma única dose pode ser utilizada para fecundar de 50 a 400 oócitos.

• Cultivo in vitro (CIV)

Os oócitos fecundados ficam incubados in vitro por 6 dias. Os embriões que se desenvolverem e forem classificados como aptos serão transferidos para o útero de receptoras ou submetidos ao processo de criopreservação. 

Congelação de embriões ou criopreservação são técnicas utilizadas para a preservação e estocagem de embriões.

• Direct Transfer (DT)

Técnica de congelamento lento com utilização de equipamento específico. Os embriões congelados para Transferência Direta podem ser descongelados diretamente na fazenda, de forma simples, como uma dose de sêmen para inseminação artificial tradicional e imediatamente transferidos para a receptora.

• Vitrificação (VIT)

Técnica de congelamento ultrarrápida, onde os embriões são expostos diretamente ao nitrogênio líquido. Os embriões de FIV excedentes ou pré-programados podem ser submetidos ao processo para estocagem ou comercialização de sua genética, e requerem um processo de descongelamento complexo, que pode ser realizado apenas pelo laboratório ou veterinários bem treinados.

Acompanhamento individual das doadoras, com avaliação reprodutiva, controle de onda folicular, tratamento de animais com problemas reprodutivos e total assistência reprodutiva no rebanho.

As aspirações foliculares são realizadas por uma equipe de campo especializada, acompanhadas de um exame de ultrassonografia diretamente dos ovários das fêmeas bovinas. Todo o material é identificado e selecionado para o processo de produção in vitro dos embriões. O transporte é feito por meio de estufas, com total segurança e meio adequado, podendo suportar até 22 horas de viagem até o laboratório.

• As receptoras são avaliadas quanto ao seu estado reprodutivo e, apenas aquelas consideradas aptas, recebem os embriões que foram produzidos via PIV. O procedimento é feito por um médico veterinário capacitado, por meio de método não cirúrgico, sendo o embrião depositado na luz do corno uterino.